quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Karma ou não?

  Aprendi algo novo: o karma é lixado! Não sei se já vos aconteceu - provavelmente não - estarem na vossa vidinha e cometerem atrocidades do maior tamanho. Tendo consciência delas, claro. Pois a mim, já.
  Durante estes anos, provavelmente devido a alguma raiva, angústia e solidão (principalmente), tenho vindo a cometer erros dos quais me arrependo. Já ouviram falar em ''rebound boy/girl''? Exacto. Eu tive desses aos montes. Mau? Muito. Mas o que está feito, está feito. O que interessa é toda esta nossa jornada. Certo? Pronto. Continuando... tive-os aos montes, dizia eu. Aqui entra o karma. Então não é que estes que ''usei'' (de certa forma) voltaram todos em magote, vindos sei eu lá de onde, a quererem ''falar''. Ora bem, isto para bom português - e até talvez para todos - significa ''ah e tal, acabei com a minha namorada, preciso de alguém que me aqueça os lençois esta noite''. Pessoas ignorantes (ou então aquelas com um aquecedor portátil no meio das pernas) ainda vão fiadas na conversa e lá acabam por acordar de cabeça para baixo, sem saber do sapato de pé direito e com um black-out da noite anterior. Bem, pondo assim as coisas haverá pessoas que pensem duas vezes e até fingam ser ignorantes. Dependendo também dos lençóis que vamos aquecer.
  Concluindo, para todos os ''rebounders'' de Portugal e mais além, as mulheres não são estúpidas! Podem fazer-se de (ou até o ser realmente), mas no final do dia todos queremos um aquecedor sempre ligado - ou desligado, até. Por isso, meus amigos, vão à loja mais próxima e comprem um aquecedor portátil (que eles têm muitos em stock) e dediquem-se a coisas mais importantes na vida!
Liver, 22 set 2010, 6:37@

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Boas e más pessoas... o que nos distingue realmente?

  Enquanto crescemos, passamos por diferentes fases. Adoptamos várias maneiras de ser, consoante o que nos rodeia e o que pretendemos alcançar até que um dia, olhamos para trás e vemos todos os passos que demos para chegarmos a um certo ponto. Lá, já temos a nossa personalidade bem sólida e é ela que nos faz passar por diferentes momentos de uma ou outra forma.
  Nesta fase da minha vida, à qual não consigo encontrar um nome adequado, - não digam adolescência, por favor - tenho-me deparado com uma certa apatia de mim para com os que me rodeiam. Não a consigo perceber. Não a consigo explicar. Apenas sei que ando sem vontade de ter conversas falsas e sorrisos encenados. Não consigo encontrar o meu eu contente, feliz, sociável... Apetece-me enclausurar-me em casa e não ter de enfrentar tudo e todos os que me rodeiam e me pedem, constantemente, respostas.
  Tal como fases, há perguntas que nos seguem por toda a vida: '' Como fazer?'', '' E agora?'', ''Que se passa comigo?'', ''Serei boa pessoa?''... então esta última, que me tem atormentado nos últimos tempos. Serei boa pessoa? Que boa pessoa é que se fecha em casa, deixa de falar com os amigos e acha que ninguém no mundo perceberá o que realmente se passa? Se é isto, deixem-me dizer-vos: que óptima pessoa que sou!

Liver, 20 set 2010 6:54pm@

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

''Eu e tu... três metros acima do céu''

  Estou no escuro da noite, apenas iluminada pelo brilho da lua. Os sons divergem, a minha cabeça está noutro lugar. Envolvida pelo que penso ser sono, penso no que estará errado. Neste vazio que sinto à um ano e que, por mais que tente, não o consigo arrancar do peito.
  Penso nos dias em que estivemos felizes, abraçados diante de um maravilhoso pôr-do-sol. Ou naquelas tardes em que me dizias, repetidamente, que me amavas. E sorrias. Como uma criança quando admite que comeu as bolachas que eram para levar à avó, envergonhada.
  Recordo aquele dia de praia. O abraço, o banho, as brincadeiras de inocentes apaixonados... Mais uma vez o sorriso ilumina-me a alma, o pôr-de-sol aparece sem avisar, e as horas já não passam devagar...
  A Lua ilumina-me agora o quarto. Vejo sombras que desaparecem à medida que os meus olhos, cansados demais, cerram.
  Adormeço da mesma forma que tenho adormecido: com um vazio no peito, sabendo que acabou.

Liver, 10-09-10 9:20pm@

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

e-mail@

(e-mail enviado a não interessa quem. escrevo sobre o que mais me tem afectado na vida.)

''Pode parecer irónico e hip
ocrisia da minha parte por vir falar nesta altura. Como falamos em tantas outras em que eu precisava. Agora penso se também não precisaria de ter alguém com quem desabafar...mas na altura sempre me pareceu tão forte. Inquebrável. Agora sei que por muito aparentemos estar bem e sermos fortes aos olhos dos outros, por vezes estamos mal e cheios de problemas.


Eu lembro-me da vez em que me disse que se me sentisse mal, para pensar que há pessoas bem pior que eu. É o que tenho feito nestes anos. Mas hoje, mais hoje do que em qualquer outro dia, eu não consigo pensar assim. Vou-me abaixo e não sei como me levantar sozinha. É aqui que gostava de ser criança novamente e correr para o colo do meu pai, sabendo que ele ia resolver tudo. Sabe qual é esta sensação? Agora sei que não posso. Sei que tenho de me levantar sozinha e travar as minhas próprias batalhas.


Recordo-me também de quando me disse que ele era uma passagem. Que era melhor esquecer porque me traria muitos problemas. Eu agora, percebo. Mas eu sei que tenho a força necessária para os combater, não sozinha, mas ao lado dele. Se ao menos pudesse... Na altura, podia. Ele também o queria. No final do dia, era ele o meu pilar. Era com ele que eu contava e era ele de quem eu gostava. Já lá vão muitos anos...e eu continuo aqui. Faz sentido? Não sei que mais poderei fazer. Muito menos agora que ele volta para cá. Como poderemos nós resolver os nossos problemas se temos de os enfrentar todos os dias?''
(...)
Liver. 06-09-10, 7:55pm@

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

...

Férias a acabar.



Sinto que está tudo a voltar. Decisões importantes a tomar, obstáculos ao virar da esquina… é necessário ser adulta de novo. Deixar para trás todos os medos e ser forte. Deixar de me sentir em segurança, aqui, neste lugar onde tudo parece ser do meu tamanho, e eu me enquadro. É necessário voltar para a terra dos pequenos, onde eu sou a gigante. É necessário viver consoante os outros e ajudar toda a gente. É, de novo, a altura de me pôr em segundo lugar.


Não me quero lamentar da minha vida, não. Há pessoas bem pior que eu, eu sei. Apenas sabe bem ter férias. Férias de ser como fui obrigada a ser e sou. Eu gosto de ser assim, cresci mais depressa, sim. Mas teve de ser. Precisei de ser madura o suficiente para dizer ‘’faz isto’’ ou ‘’despacha-te que vais chegar atrasada’’. Tal como uma mãe faz. Pensando bem, houve alturas da minha infância que saltei. Momentos de criança que deixei escapar. Só agora olho para trás e penso que isso me faltou pois agora, por vezes, tenho atitudes de criança. Aquelas das quais não pude desfrutar. É difícil para alguns perceber. Até para mim o é. Mas a vida é assim. Difícil e cheia de atitudes irracionais.


Volto agora ao meu eu…


Liver. 1 Set 2010, 11:15am@

summer holidays@

Hey folks!



So, I’m writing from our living room slash bedroom (just in holidays time) and was bored so I thought writing something to you. My holidays are being amazing. I’m having a lot of fun but I just feel kinda’ depressed. And I just want to write, write and write. Put all my feelings out here. I don’t care anymore what people will think and I don’t wanna think about it any longer.


Anyway, my summer holidays. Do you have a place where you can feel yourself, just yourself? Where no one knows you and you don’t need to pretend to be someone else just to fit in. I feel this here. Like everything can happen and I’m free. Free to be myself, free to say whatever I want, free to dream. Free to love.


When I was back to my home town, I wrote about love, family, future… right now I don’t know what to write about anymore. I have no strength to think about powerful things, about hurting ones or even about love. Or the lack of it. I just have no strength anymore. And I stand here, writing about nothing, hoping that one day my strength and happiness come involving my heart again.


Till then I sit alone on the dark,

Liver. 3:05pm@ 29-08-10