domingo, 10 de outubro de 2010

Crianças iludidas.

  Recordei hoje como era. Como nós éramos. Crianças, iludidas por sentimentos fortes, mas crianças.
  O teu nome, outrora, enterrado na areia, trouxe-o as ondas deste mar. Foi assim que te encontrei. À deriva. A olhar para o horizonte, esperando que alguém reparasse em ti e te pegasse pela mão.
  Ajudei-te a levantar e tu fizeste-me cair. Desamparada e sem ninguém por perto, caí como nem Aquilo me tinha feito cair.
  Tinha confiado em ti, tinha-te contado todos os meus segredos... e tinha-te amado.
  E agora? Agora espero, pacientemente, para que as ondas voltem e lavem o teu nome cravado na areia.

Liver. 1 Set 2010, 4:45pm@

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