sábado, 4 de dezembro de 2010

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   Desculpa-me este fim. Desculpa-me esta despedida.
   Regressei à primária, onde as frases pareciam não querer se juntar e as palavras difíceis de acabar. Sinto-me uma menina pequenina que se perdeu no hipermercado e não sabe dos pais.
   Sento-me a um canto e choro desalmadamente. Estas são as palavras que mais me custam a sair, mas são elas que te vão libertar. Libertar para o teu mundo de magia, risos e felicidade. Ambos sabemos que iria chegar o dia em que eu estaria aqui sentada, a chorar desalmadamente, e a escrever, para ti, estas frases sem ligação e estas palavras difíceis de acabar.
   É para teu bem. E para o meu também.
   Levanto-me. Limpo a cara... Sorrio. É para teu bem.
Liver. 6:23pm 4 Dez 2010@

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