Prometemos mudar enquanto pessoas, prometemos dar para a caridade ou ir visitar mais vezes o familiar que ninguém liga por ser mais rabujento. E sabem o que vos digo? Nunca as iremos cumprir. Nas primeiras semanas podemos até começar a juntar dinheiro num mealheiro e até podemos ligar àquele familiar, mas em 365 dias irá sempre aparecer algo com maior prioridade. Ou comprar um carro novo, ou o LCD que o filho tanto queria para o quarto... ou até ter que limpar a casa porque as visitas para jantar estão a chegar.
Já pensaram que ano após ano, as promessas se repetem? Apenas as pessoas não.
Entretanto, o familiar morre, sozinho, e nós pensamos ''fogo, eu era para lá ir a semana passada, mas tive de ir buscar os miúdos e dar-lhes o lanche e depois...'' e perdemo-nos numa série de pensamentos, em desculpas que tentamos emitir ao cérebro para afastar aquele sentimento... de culpa.
Sem quase darmos por isso, a contagem recomeça... 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... Ano Novo, vidas iguais.
Liver. 04-01-10 @
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