terça-feira, 10 de agosto de 2010

O (re)nascer!

   Quando cheguei, olhaste-me. Tocaste-me na mão e sorriste. Foi como se os ponteiros do relógio parassem. O coração batia forte. Sentia-me como no primeiro dia em que estivemos juntos. As pernas a tremer, as batidas cardíacas a acelerarem, a inquietude.
   Uma vez frente a frente, falamos... e falamos. O teu olhar, desde o início revelou o que me irias dizer. O passado já não te interessa. Apenas o presente. O teu presente é viver consoante cada segundo marcado no relógio. Nada planeado. Apenas viver o momento, construir o momento.
   O teu momento, este nosso momento demonstrou os patamars em que cada um está. E eu olho-te... cá de cima. Observando os teus defeitos, os teus erros... mas diz-me, o amor não esconde defeitos, aprende apenas a viver com eles diariamente, não é? E são todos os segundos, todos os minutos, todas as horas, todos os dias, que me mostram que amar alguém, que amar-te é aprender a viver contigo, com ou sem defeitos.
   Beijaste-me. O teu beijo foi como o reviver de todos os segundos, o renascer de um dia novo.
   Ensinaste-me a amar. Nunca pares de o fazer, porque quando o fizeres, os ponteiros não avançam e as batidas desaceleram lentamente até que, por fim, param.
   Amo-te de todas as maneiras, de todas as formas e de todas as cores possíveis.
Liver. 02.11.09, 4:13 pm@

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