domingo, 15 de agosto de 2010

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(este texto surgiu duma conversa entre mim e a minha prima sobre como um donut pode simbolizar o amor. um circulo. sem fim...e com falhas.)  
 O meu donut estava preenchido. Estava seguro, bem junto do meu peito.
   Até que, um dia, mo arrancaram e decidiram jogar ao tiro ao alvo com ele. E eu senti. Um, dois, três, quatro...quatro tiros. Quatro buracos formados. Quatro sítios por preencher.
   O sangue do meu donut jorrou. Jorrou sem parar. E dizem vocês, seres comuns, que o tempo cura tudo. Não, o tempo não cura nada. O tempo apenas nos ensina a sermos mais fortes e aprendermos a levantar-nos sozinhos. As cicatrizes ficam aqui, para sempre, bem junto do meu peito.
Liver. 20-06-10 5:20pm@

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