Penso nos dias em que estivemos felizes, abraçados diante de um maravilhoso pôr-do-sol. Ou naquelas tardes em que me dizias, repetidamente, que me amavas. E sorrias. Como uma criança quando admite que comeu as bolachas que eram para levar à avó, envergonhada.
Recordo aquele dia de praia. O abraço, o banho, as brincadeiras de inocentes apaixonados... Mais uma vez o sorriso ilumina-me a alma, o pôr-de-sol aparece sem avisar, e as horas já não passam devagar...
A Lua ilumina-me agora o quarto. Vejo sombras que desaparecem à medida que os meus olhos, cansados demais, cerram.
Adormeço da mesma forma que tenho adormecido: com um vazio no peito, sabendo que acabou.
Liver, 10-09-10 9:20pm@
Que texto bonito :D
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